Comidas: de R$2,90 (sorvete) a R$29,90 (salada - camarão, abacaxi grelhado, alface americana, rúcula, tomate seco, ricota, morando ao molho de mostarda e mel)
Av. Monsenhor Odilon Coutinho, 216, Cabo Branco.
Chegamos lá quase na hora de fechar e já começamos a ter boa impressão do lugar: não encontramos atendentes mal humorados, torcendo pra gente nem entrar ou pros outros irem embora logo. Fomos extremamente bem atendidos. Todos foram muito simpáticos e prestativos. O lugar é uma graça. Super simpático, com um ar intimista. Tudo bem, admito que aquele armário embutido/mini cozinha entre as mesas é pra lá de estranho e, de repente, num dia de movimento mais intenso pode chegar a quebrar o clima do ambiente. Mas nesta noite, tivemos sorte.
Nenhum de nós estava com fome. Como eu falei antes, a idéia era só sair pra tomar um café e chorar as pitangas, como diria a minha avó. Mas tinham tantas opções interessantes no cardápio, que acabamos não resistindo. Eu pedi uma tapioca crocante e um Maltado, e o meu amigo ficou com um Mentolado Taça e um crepe. Estava tudo perfeito! Só de lembrar, já dá vontade de repetir a dose. Nem preciso dizer que vou voltar, né?
Onde: Av. João Maurício, 761C, Manaíra

Tínhamos ouvido falar tão bem da comida, que resolvemos experimentar o máximo que conseguíssemos. Pedimos wraps salgados (Italiano e Santorini) e doce (Nutella com banana), um smoothie Hawai e uma limonada suiça. As bebidas e o wrap doce estavam perfeitos, mas os salgados deixam a desejar pra quem gosta de sabores mais fortes/temperados. Entretanto, pra quem gosta de variar, os salgados são prato cheio. Além de estarem em maior quantidade no cardápio, ainda podem ser pedidos em massa de pão folha de sabores diferentes: branco, integral, beterraba ou manjericão.
O lugar vale uma outra visita. Até porque a sugestão pra não sairmos de lá sem experimentar a tortinha de limão chegou tarde demais.


Paulo Coelho diz que quando queremos algo, do fundo do coração (ou algo assim), o Universo conspira para realizarmos nosso desejo. Não sei se ele está certo, mas sei, com certeza, que às vezes o Universo conspira contra.
Depois de incontáveis posts sobre lugares legais (ou nem tanto) onde se comia bem (ou nem tanto), mas onde as chances de socialização com estranhos potencialmente interessantes eram praticamente nulas, resolvemos “ousar” e testar os limites da nossa “antisocialidade” indo a um show da Sonora Samba Groove no Vinil Retrô Bar. Ainda não conhecíamos o lugar, mas já tínhamos ouvido bons comentários a respeito; e a banda já tinha sido “testada” antes: um samba-rock super dançante, que empolga até alguém como eu, que nasceu com dois pés esquerdos e sem nenhum pingo de samba em nenhum deles.
Saímos animadas e produzidas para a balada, mas quando chegamos lá, pra nossa decepção, o bar não tinha nenhum espaço pra dançar. Fala sério, né?! Como se faz um show dançante em um lugar onde não se pode dançar?? Qual a graça?? Não quisemos pagar pra ver (literalmente, já que o bar cobra entrada) e saímos em busca de outro lugar pra dançar. E novamente, o Universo conspirou contra: tudo fechado! Aparentemente, os empresários locais acreditam que somos muito mais religiosos do que realmente somos e resolveram que a Sexta-Feira Santa não era um dia adequado para sair pra dançar. Incógnito, Zodíaco e até aquele outro da esquina em que só toca forró (e no qual eu só entraria se estivesse completamente desesperada pra arrastar o pé, no matter what), todos fechados. O público, sem medo de queimar no mármore do inferno, lotou os outros bares (hereges!!), que abriram normalmente.
Pra nós, a noite acabou na cachaçaria Dona Branca, uma aposta segura. Apesar do ar-condicionado fazer falta, o lugar é agradável e todos aqueles garrafões de cachaça dão um toque interessante ao ambiente, mesmo para os abstêmios, como nós. Camarão, pizzas (doces e salgadas), pastel, carpaccio... gostamos de tudo, até agora. Pra quem quiser se aventurar nas cachaças, dizem que a Chicletinho é ótima (sucesso de vendas, de acordo com o garçom).
Pra quem ainda estiver na dúvida se vale ou não a pena a visita, recomendamos o happy-hour, que dá descontos de até 50% em diversos itens do menu (de segunda a sexta, das 16:30 as 19:00h). Pra quem estiver interessado, “socializômetro” nível médio: não tem lugar pra dançar (mais propício para as aproximações), mas de repente, entre uma cachaça e outra, rola uma cantada escrita em guardanapo, né? Vamos tentar novamente. Quem sabe um dia funciona!





Último dia de carnaval. Como nem tudo estava funcionando, o lugar tinha fila de espera! O dono foi simpático. Se desculpou. Ofereceu lugar pra sentarmos enquanto esperávamos uma mesa. Nem demorou tanto assim. Em compensação, tudo o que não esperamos pra conseguir a mesa, esperamos pra sermos atendidos pelos garçons ocupadíssimos e também para que nossos pedidos chegassem.
Pedimos dois crepes salgados, uma coca zero e um guaraná zero. Não é tão difícil de decorar, é? E podendo anotar no bloquinho de pedidos, facilita ainda mais. Não deveria ter erro, mas teve. Os garçons ocupadíssimos trouxeram duas cocas; foram trocar a segunda pelo guaraná e −diz a lenda− nunca mais foram vistos. Deixamos barato, como diria Zeca Baleiro, e seguimos em frente, hipnotizados pelo cheirinho dos nossos pedidos chegando à mesa, tal qual os personagens de desenho animado. Dou o braço a torcer: meu crepe salgado estava delicioso! Uma coisa! Digno do Crepe Au Chocolat. Nos animamos e pedimos um doce de sobremesa. Lançamento, dizia o cardápio: crepe de Nutella. Deveria vir com Nutella (óbvio!), banana, sorvete de creme, castanha de caju e licor. Não consegui sentir o gosto do licor, mas o pior ainda está por vir: quase nada de Nutella!!! Não me entendam mal. Era gostoso, mas pra receber este nome, deveria, ao menos, ter porções mais generosas do negócio, não? Principalmente depois de termos esperado uns trinta anos por ele. Tsc, tsc...
Pra fechar a noite, a conta veio com os refrigerantes entregues e os não entregues (cobraram 3!). Reclamamos e entregaram a conta de outra mesa pra gente. Tsc, tsc². Resumo da ópera: não deixem de ir. Vale a pena. Mas prefiram os dias/horários de pouco movimento, peçam pra caprichar na porção do que vocês mais gostarem e SEMPRE confiram a conta.



