sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dona Branca

Onde: Av Gov Argemiro Figueiredo, 1223, Jardim Oceania
Fone: 3214-9597 3214-9598‎
Site: http://www.donabranca.com.br/
Data da visita: sexta, 02/04/2010
Faixa de preços:
Bebidas: de R$2,00 (água mineral) a R$110,00 (garrafa Grant's)
Refri lata R$3,20; Dose cachaça R$2,50
Comidas: de R$2,40 (caldinho pequeno de feijão ou camarão) a R$28,00 (tábua de frios ou isca de salmão ao molho de maracujá)
Cartões de crédito: sim

Paulo Coelho diz que quando queremos algo, do fundo do coração (ou algo assim), o Universo conspira para realizarmos nosso desejo. Não sei se ele está certo, mas sei, com certeza, que às vezes o Universo conspira contra.
Depois de incontáveis posts sobre lugares legais (ou nem tanto) onde se comia bem (ou nem tanto), mas onde as chances de socialização com estranhos potencialmente interessantes eram praticamente nulas, resolvemos “ousar” e testar os limites da nossa “antisocialidade” indo a um show da Sonora Samba Groove no Vinil Retrô Bar. Ainda não conhecíamos o lugar, mas já tínhamos ouvido bons comentários a respeito; e a banda já tinha sido “testada” antes: um samba-rock super dançante, que empolga até alguém como eu, que nasceu com dois pés esquerdos e sem nenhum pingo de samba em nenhum deles.
Saímos animadas e produzidas para a balada, mas quando chegamos lá, pra nossa decepção, o bar não tinha nenhum espaço pra dançar. Fala sério, né?! Como se faz um show dançante em um lugar onde não se pode dançar?? Qual a graça?? Não quisemos pagar pra ver (literalmente, já que o bar cobra entrada) e saímos em busca de outro lugar pra dançar. E novamente, o Universo conspirou contra: tudo fechado! Aparentemente, os empresários locais acreditam que somos muito mais religiosos do que realmente somos e resolveram que a Sexta-Feira Santa não era um dia adequado para sair pra dançar. Incógnito, Zodíaco e até aquele outro da esquina em que só toca forró (e no qual eu só entraria se estivesse completamente desesperada pra arrastar o pé, no matter what), todos fechados. O público, sem medo de queimar no mármore do inferno, lotou os outros bares (hereges!!), que abriram normalmente.

Pra nós, a noite acabou na cachaçaria Dona Branca, uma aposta segura. Apesar do ar-condicionado fazer falta, o lugar é agradável e todos aqueles garrafões de cachaça dão um toque interessante ao ambiente, mesmo para os abstêmios, como nós. Camarão, pizzas (doces e salgadas), pastel, carpaccio... gostamos de tudo, até agora. Pra quem quiser se aventurar nas cachaças, dizem que a Chicletinho é ótima (sucesso de vendas, de acordo com o garçom).

Pra quem ainda estiver na dúvida se vale ou não a pena a visita, recomendamos o happy-hour, que dá descontos de até 50% em diversos itens do menu (de segunda a sexta, das 16:30 as 19:00h). Pra quem estiver interessado, “socializômetro” nível médio: não tem lugar pra dançar (mais propício para as aproximações), mas de repente, entre uma cachaça e outra, rola uma cantada escrita em guardanapo, né? Vamos tentar novamente. Quem sabe um dia funciona!

Um comentário:

  1. Olá, adorei esse blog, realmente vai me fazer ir e deixar de ir a vários lugares. Posso pedir algo? Será que vc poderia colocar o valor da Smirnof Ice? É que varia tanto de um bar para outro... rsrsrs

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