quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

China Taiwan

Onde: Av. João Câncio, 1240, Manaíra
Fone: 3247-3902
Data da visita: quarta-feira, 21/01/2010
Faixa de preços:
Bebidas: R$1,70 (água) a R$26,50 (vinho Marcus James - garrafa). Refri R$2,50;
Comidas: R$3,30 (rolinho primavera) a R$55,00 (Salmão grelhado). Barca R$38,00.
Cartões de crédito: sim


Fomos lá atraídos pelo desafio de vencer "a barca", que é o carro-chefe do restaurante; um prato gigante (e baratíssimo: R$38,00) de yakisoba, que daria, tranquilamente, pra 8 pessoas normais. Fomos num grupo de 6 adultos e uma criança. E, apesar dos nossos esforços, fomos vencidos pela barca.
O lugar é bem localizado, acessível, com estacionamento amplo e gratuito. A decoração deixa muito a desejar (como na maioria dos chineses por aqui): uma misturada de quadros com paisagens, painéis de gueixas (!), lanternas vermelhas e − pasmem! (essa é, no mínimo, inesperada)− máscaras do carnaval de Veneza (será que é porque a maioria das máscaras à venda nos camelôs em Veneza são "made in Taiwan"?). Não tem um ar aconchegante. E apesar do conforto do ar-condicionado, a disposição das mesas no espaço dá a sensação de churrascaria popular.


Quanto à comida, que é realmente o que interessa, outra decepção: não chega a ser “incomível” mas, pra mim, faltou tempero. Além disso, pra aturar yakisoba com pele de galinha e apresuntado, haja boa vontade e apetite! Em resumo, é uma ótima opção para os dias de muita fome e pouca grana. Fora isso, “não, obrigada”.

Comentário de Val
Pedi um rolinho primavera antes de encarar a barca. Wrong move. O rolinho é enorme e, apesar de ser bom, não está entre os melhores que já comi e seu recheio incluía carne moída. Estranho, muito estranho...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Café Banana Lounge


Informações sobre o Café: ver detalhes no post anterior clicando aqui.


Dia 07 de janeiro de 2010. Primeira quinta-feira do mês e, por acaso, do ano. Dia do Vinho Violado e, oficialmente, nossa segunda visita ao Banana Lounge. Chegamos cedo, por volta das 20h30. O lugar estava bem mais movimentado do que na semana anterior, o vinho estava sobre a bancada do bar e a música, por enquanto, ainda vinha do computador.

Ficamos conversando e olhando os livros por mais ou menos uma hora, meio entediados por ninguém ter pego ainda no violão. E como se não bastasse, não tinha espaço nem para um joguinho de Uno, já que todas as cadeiras possíveis e imagináveis estavam ocupadas!

Até que, por volta das 21h30 e muitas tequilas depois, um dos nossos amigos pegou o violão e começou a tocar as três músicas que ele aprendeu: as opções eram La Belle du Jour (Alceu Valença), Dia Branco (Geraldo Azevedo) e Tempo Perdido (Legião Urbana). Um dos donos do café pegou o pandeiro para acompanhar, depois trocou pela gaita. Após nosso amigo decidir continuar tentando tocar violão, os tocadores oficiais resolveram tomar as rédeas da situação e começaram uma sessão de músicas do Lenine, com dois violões e um pandeiro. E a noite realmente começou.




Avaliação geral da noite? Muito boa. O lugar é divertido, a platéia é animada e, depois que a música começa, vale muito a pena. O grande problema é que my inner geek estava com muito sono e preocupadíssima em chegar atrasada no dia seguinte no trabalho. E olha que eu nem tenho chefe, no sentido literal da palavra! A música começou muito tarde! Afinal, 22h30 já é hora de estar na cama. Quem disse que apenas os boêmios que dormem tarde curtem uma noitada de violão e boa música? E de quem foi a ideia de que essas noites têm que ser numa quinta-feira?!

Então, fui para casa cedo (em termos boêmios), por volta das 23h30. A turma ainda estava animada e dando a impressão de que a música estava apenas começando.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Bora Bora

Onde: Av. Gov. Argemiro de Figueiredo, 1470, Bessa.
Site: http://barborabora.com/index.php
Data da visita: Sábado, 02/01/2010
Evento: Feriadão do Réveillon
Faixa de preços:
Bebidas: R$2,90 (Refri 290ml) a R$8,00 (Teacher's)
Comidas: R$2,00 (pão de alho) a R$49,90 (Camarão flambado, para duas pessoas)
Cartões de crédito: Sim


Depois do Recanto do Maceió, precisávamos tirar o gosto amargo da boca! De volta à civilização, resolvemos fugir do conforto dos lugares que já conhecíamos e nos aventurar em uma outra nova experiência, afinal, depois da primeira, tudo o que viesse seria lucro. Não tinha como piorar! E não é que deu certo?!
Chegando ao Bora Bora, fomos para a parte de trás do bar. O lugar é uma delícia! Música e decoração de bom gosto (MPB, sambinha, etc.), numa altura razoável, com vista e acesso para o mar, chuveiro, cadeiras-rede e mesas de massagem, com massagista a postos. Dá pra ficar melhor? Dá! Os garçons, vestidos com camisas florais à la Jack Johnson, eram super atenciosos e simpáticos.
Fácil, fácil, esquecemos a experiência traumática anterior e entramos no ritmo “passar uma tarde em Itapuã”, só jogando conversa fora, sentindo a preguiça no corpo e beliscando os aperitivos: caldinho e casquinha de caranguejo, batata frita com queijo e bacon, iscas de peixe... Huuummm! De tudo o que experimentamos, o único “não recomendo” é o petit gateau. O bolinho estava horrível! Parecia ter sido tirado do forno antes da hora, com um gosto muito forte de manteiga. Devíamos ter considerado a grafia “incomum” do prato no cardápio (“petit gateaux”) como um sinal ortográfico de que havia algo de errado com ele e mantido distância. Paciência! Prestaremos mais atenção da próxima vez − com certeza, haverá uma − afinal, ainda não experimentamos a massagem com vista pro mar... (R$30,00, podendo ser incluída na conta).

Recanto do Maceió

Onde: Barra de Gramame, segundo boteco do lado do rio (da direita pra esquerda)
Fone: (fala sério!)
Site: (fala sério, de novo!)
Data da visita: sábado, 02/01/2010
Evento: Feriadão do Réveillon
Faixa de preços:
Bebidas: R$1,50 (Refri 290 ml e água) a R$45,00 (Teacher’s)
Comidas: R$2,00 (caranguejo ou porções de arroz, feijão, macarrão, macaxeira e vinagrete) a R$35,00 (peixe grande completo frito, com salada, arroz, macarrão e feijão)
Cartões de crédito: não


Esse foi de amargar! De tão ruim, periga virar um clássico Cult! A paisagem vista de cima da barra, com rio de um lado e mar de outro, definitivamente vale o passeio, mas neste dia demos azar. Eu queria ir no Xareu's Bar (que estava fechado quando chegamos), pois há uns tempos atrás tive uma ótima experiência lá: delicioso peixe frito com batatas, numa mesinha à beira do rio, com os pés dentro d’água, sem multidões nem música alta... só o barulho do vento e uma preguicinha boa danada. Quase ninguém mais além de nós. Sem stress, sem farofers!

Mas dessa vez o plano falhou. Como o bar estava fechado, optamos por um vizinho, pra não perder a viagem e, de quebra, pudemos curtir nossa pequena visão do inferno. É verdade, tinha aguinha no pé. Mas tinha também uma multidão interminável de farofers, crianças correndo pra lá e pra cá e nadando com bóias alugadas (argh!) e música brega às alturas: ♫Telefone mudo não recebe ligação...♫. O preço do refri era barato, mas ver que a salada que acompanhava nosso camarão ao alho e óleo estava realmente fresca (com direito a larva viva de acompanhamento), não tem preço!

A experiência foi tão traumática que minha mãe se propôs a andar sempre com um baldinho d’água para mergulhar meus pés onde quer que nós fôssemos, contanto que nunca mais tivéssemos que voltar lá. Voltar lá? Nunca mais! Se bem que o lugar é tão legal (Barra de Gramame, não o bar) que talvez valha à pena dar uma incerta no outro bar, de preferência num dia de semana.